Thursday, July 12, 2007
cosmic explosion mystery
The two objects, unable to escape each other’s immense gravity, can nevertheless take billions of years to finally collide and merge. During this time, the pair may travel out of the galaxy in which they formed.
Agora é me dedicar
Inteiramente ao nosso amor
Cantar nossa música
Agora é só decidir
Aonde queremos ir
Armar nossa tenda
Armar nossa tenda, já
Que a nossa varanda vai ser
A Estrada da vida
Por onde o sol passará
E a lua também virá
Contar nossa lenda
E os tempos futuros vão saber como foi
Escrever nos muros, vão nas pedras do chão
A história da nossa ilusão
(gilberto gil)
Thursday, May 31, 2007
trabalha nega!!
Nada como ser rosa na vida
Rosa mesmo ou mesmo rosa mulher
Todos querem muito bem a rosa
Quero eu ....
Todo mundo também quer
Um amigo meu disse que em samba
Canta-se melhor flor e mulher
E eu que tenho rosas como tema
canto no compasso que quiser
Rosas...rosas ... rosas...
Rosas formosas são rosas de mim
Rosas a me confundir / Rosas a te confundir
Com as rosas, as rosas, as rosas, de abril
Rosas... rosas... rosas...
Rosas mimosas são rosas de ti
Rosas a me confundir / Rosas a te confundir
Com as rosas, as rosas, as rosas de abril
Rosas a me confundir / Rosas a te confundir
São muitas...são tantas / São todas tão rosas
Friday, May 18, 2007
Molejo Dialético
Acreditei na paixão
E a paixão me mostrou
Que eu não tinha razão
Acreditei na razão
E a razão se mostrou
Uma grande ilusão
Acreditei no destino
E deixei-me levar
E no fim
Tudo é sonho perdido
Só desatino, dores demais
Hoje com meus desenganos
Me ponho a pensar
Que na vida, paixão e razão,
Ambas têm seu lugar
E por isso eu lhe digo
Que não é preciso
Buscar solução para a vida
Ela não é uma equação
Não tem que ser resolvida
A vida, portanto, meu caro,
Não tem solução
texto: Paulinho da Viola e Ferreira Gullar
foto: Robert Mapplethorpe
Wednesday, May 16, 2007
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Wednesday, May 09, 2007
Tuesday, May 08, 2007
Lonjura
Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte
Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra
Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza
Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura
José Afonso
Thursday, April 19, 2007
Thursday, March 22, 2007
Monday, March 19, 2007
Sonho molhado
Faz muito tempo que eu não tomo chuva
Faz muito tempo que eu não sei o que é me deixar molhar
Bem molhadinho, molhadinho de chuva
Faz muito tempo que eu não sei o que é pegar um toró
De tá na chuva quando a chuva cair
De não correr pra me abrigar, me cobrir
De ser assim uma limpeza total
De tá na rua e ser um banho
Na rua
Um banho
De ser igual quando a gente vai dormir
Que a gente sente alguém acariciar
Depois que passa o furacão de prazer
Ficar molhado e ser um sonho
Molhado
Um sonho
Eu vou dormir (enxutinho)
E acordo molhadinho de chuva
Tuesday, March 13, 2007
Friday, March 09, 2007
Thursday, March 08, 2007
Tuesday, March 06, 2007
Wednesday, February 28, 2007
Prazer dói?
O prazer nascendo dói tanto no peito que se prefere sentir a habituada dor ao insólito prazer. A alegria verdadeira não tem explicação possível, não tem a possibilidade de ser compreendida - e se parece com o início de uma perdição irrecuperável. Esse fundir-se total é insuportavelmente bom - como se a morte fosse o nosso bem maior e final, só que não é a morte, é a vida incomensurável que chega a se parecer com a grandeza da morte. Deve-se deixar inundar pela alegria aos poucos - pois é a vida nascendo. E quem não tiver força, que antes cubra cada nervo com uma película protetora, com uma película de morte para poder tolerar a vida. Essa película pode consistir em qualquer ato formal protetor, em qualquer silêncio ou em várias palavras sem sentido. Pois o prazer não é de se brincar com ele. Ele é nós.
Clarice Lispector
Clarice Lispector
Monday, February 26, 2007
O Rio de Janeiro continua lindo!
Vão acabar com a Praça Onze
Não vai haver mais Escola de Samba, não vai
Chora o tamborim
Chora o morro inteiro
Favela, Salgueiro
Mangueira, Estação Primeira
Guardai os vossos pandeiros, guardai
Porque a Escola de Samba não sai
Adeus, minha Praça Onze, adeus
Já sabemos que vais desaparecer
Leva contigo a nossa recordação
Mas ficarás eternamente em nosso coração
E algum dia nova praça nós teremos
E o teu passado cantaremos
Thursday, February 22, 2007
Monday, February 12, 2007
Friday, February 02, 2007
Eu fui na beira da praia
Eu fui na beira da praia
Pra ver o balanço do mar
Eu vi um retrato na areia
Me lembrei da sereia
Começei a cantar
Ô Janaina vem ver!
Ô Janaina vem cá!
Receber estas flores
Que venho lhe ofertar
foto: Aldon Mc Leod
Friday, January 26, 2007
Botões
Acho que quando a gente precisa falar alguma coisa que é muito importante mas não sabe para quem dizer, nem sabe realmente o que é tão importante assim... Ninguém entende, eu perco a paciência antes mesmo de começar a falar.
Nestes dias, o melhor é falar somente com meus botões.
foto: paola terranova
Thursday, January 25, 2007
Monday, January 08, 2007
Subscribe to:
Posts (Atom)